Estamos caminhando rumo a algum lugar, e não adianta tentar enganar a nós mesmos, porque não sabemos de nada, de nada mesmo.
Eu acredito que alguém nos observa dia e noite, e por mais que nos achemos espertos, tenho a certeza de que alguém consegue ver todos nossos atos.
Existem muitos de nós morrendo, enquanto outros vão desistindo de sua existência.
Mas, essas pessoas não desistem porque não têm nenhum valor.
Muitos desistem por não serem valorizados como pessoas.
Todos nós somos alguma coisa, temos uma qualidade, uma habilidade que desperta atenção a alguém. Mas, na maioria das vezes, somos julgados pelo que temos, e não pelo que somos, ou fazemos. E muitos se aproveitam disso.
Buscamos várias formas de nos sentir bem, buscamos a cura de nós mesmos.
E muitos se dizem médicos de nossas doenças sem saber a cura deles mesmos.
Há muitos doentes querendo curar outras pessoas, e isso tem levado grande parte da população a caminhar mais rápido para sua própria morte espiritual.
Acontece que, enquanto essas pessoas tinham algo para oferecer pela sua cura, elas eram especiais. Na fraqueza de sua busca pela própria cura perderam tudo e, hoje, carregam uma doença incurável. Então, elas são mal faladas e rejeitadas por aqueles, que um dia, lhes ofereceram a cura.
Todos os dias eu vejo várias pessoas, de todas as classes sociais, desde as pessoas que reviram o lixo e se alimentam de restos para sobreviver, àquelas que alimentam sua própria tristeza espiritual, consumindo aquilo que não precisam ter.
Quando observo alguém que luta para sobreviver, procuro aprender um pouco daquela pessoa para mim mesmo, para aprimorar e desenvolver novas habilidades para eu mesmo vencer como elas. Mas, quando observo alguém que julga outra pessoa por ter mais do que ela, procuro entender como alguém pode ter tanto com uma alma tão podre, gananciosa e enganadora. Procuro entender se isso é certo, ou se elas são algum tipo de pessoa dominadora, a quem não nos devemos juntar.
É difícil entender para quem praticamos a bondade, ou o que se refere à bondade, à boa ação.
Existem algumas pessoas que se referem à bondade como dar às outras aquilo que está sobrando, daquilo que possuem. E, há outros que se referem à boa ação como dividir o que têm, dando uma oportunidade à outra pessoa de poder vencer também.
Nesses conflitos de identidades e de ações, onde não sabemos distinguir quem é certo ou errado, nem diferenciar bondade de um simples ato de ação, estamos caminhando rumo ao desconhecido, onde quem já foi acredita estar evoluindo. E, quem ainda está aqui, e pretende ir sem antes se conhecer, continua nessa festa de mascarados, fingindo ser quem não é.
Essa pessoa está regredindo para um labirinto, aonde vai se encontrar consigo mesmo. Pessoas, seres e criaturas assim é o que mais têm ocupado o meu e o seu espaço.
Mas, a pergunta ainda fica: quem realmente somos?
Quem ainda não foi será testado.
E, você, será que está preparado para saber quem você é?
Continua...
Um abraço do Macaco.
O Macaco disse: seja original e escreva o seu próprio texto, mas se copiar, cite a fonte: http://bubakatana.blogspot.com/2010/11/conflitos-parte-2.html
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