Tudo se torna difícil quando temos que nos esforçar.
Parece que uma maldição fica acima de nós,
e, é assim que falamos quando as nossas coisas não dão certo.
Deus não existe quando não recebemos o que não merecemos.
Mas, quem somos nós; deuses cheios de capricho
ou dependentes amorosamente Dele?
É difícil descrever o ser humano; em movimento, ou parado.
Somos inconstantes.
Até parados conseguimos atingir ou influenciar alguém.
O que se passa, o que está acontecendo,
ou o que vai acontecer?
É incrível questionar isso!
Não queremos saber o futuro.
O que queremos saber é se estaremos nele.
Estamos evoluindo a cada dia,
mas nessa evolução material outras coisas estão se perdendo.
Podemos observar cada um de nós pelo nosso dia a dia:
a raiva, falta de respeito, a ganância, o orgulho,
estão pairando sobre nós como um vírus.
E, tudo isso somos nós nessa (des)evolução,
quando estamos criando nosso (des)caminho.
Hoje em dia quem tem respeito pelos outros é desrespeitado.
É estranho perceber que quem procura ser bom sofre preconceito.
Ser educado é sinônimo de ser otário.
Hoje lutamos para obter algo não por necessidade,
mas por vaidade, para poder mostrar aos outros
que temos alguma coisa.
E, quando isso acontece, uma guerra se inicia,
e começa um duelo entre os homens e as mulheres.
Isso é como se tudo o que temos fosse lançado em uma arena,
e todos os espectadores ficassem observando e julgando:
_Aquele ali é mais ou menos que eu pelo que ele tem!
Essa situação vem acontecendo desde a nossa infância.
Ela se inicia quando somos crianças.
Já crescemos nessa batalha de “eu tenho, e você não tem”,
“eu sou melhor do que você, porque eu possuo mais coisas”.
Observamos isso dia após dia, em tudo o que nos rodeia:
em um brinquedo, em uma roupa, em um tênis, numa jóia,
em uma casa, num carro, numa viagem,
e em tudo aquilo que o dinheiro pode comprar.
Que mundo é esse? Um mundo sem dono!
E, ao mesmo tempo um mundo de quem tem mais manda mais.
Um mundo totalmente diferente
daquele que imaginamos para nossos filhos um dia.
Mas, o que acontece é que não lutamos para mudar nada.
Apenas nos adaptamos ao que estamos vivendo.
Pensamos muitas vezes: quem sou eu,
ou quem somos nós para querer mudar alguma coisa?
Nós somos muito mais do que imaginamos.
A questão é que se nós nos vemos como impotentes,
quem nos verá de maneira diferente?
Os outros também nos verão como impotentes.
Nem mesmo nossa família nos verá de maneira diferente,
muito menos ainda os desconhecidos.
Nessa vida, e em nossa caminhada,
são raras as pessoas que chegam até nós
para simplesmente conversar, sem nos julgar,
para serem verdadeiramente amigas.
Às vezes essas pessoas aparecem, e nos dão um “toque”,
sendo exemplo para nós mesmos querermos mudar algo em nós.
Quem é que nos veria como realmente somos
lá dentro de nós mesmos?
Quem é que nos ajudaria a nos vermos melhor,
a querermos parar de cometer os mesmos erros,
e mudar para uma outra vida?
Onde está essa pessoa?
Em nossa família; entre as crianças que brincam no jardim;
nos amigos que chegam em casa para um churrasco
e se sentam no chão conosco;
ou naqueles que nos recebem em sua casa;
nas pessoas que (re)encontramos pela internet;
em alguém que chega mesmo num sonho;
numa festa onde uma música nos faz lembrar algo bom;
no meio de um ônibus lotado; na padaria da esquina;
nos abraços de um encontro de Natal e Feliz Ano-novo;
nos corredores de um shopping; em nosso local de trabalho;
numa festa surpresa de aniversário;
ou num apertar de mãos que dizem “prazer em te conhecer”?
É possível de encontrarmos essas pessoas em nosso caminho?
É possível mudar alguma coisa nesse mundo?
Então, se podemos mudar, devemos começar por nós mesmos,
sendo exemplo para outras pessoas
também mudarem através do que fazemos.
Encontrar essa pessoa começa por abrirmos os olhos,
e o coração, dentro de nossa própria família,
aos amigos que descobrimos pela vida,
aos nossos colegas de trabalho,
e a todas as oportunidades que a vida nos apresenta.
Isso é apenas o começo...
Sobre o futuro, não sabemos se estaremos nele...
Mas, no presente seremos vistos e lembrados pelo que fizemos.
No presente é que começamos as pequenas mudanças
que se transformarão naquilo em que nos evoluímos.
É no presente que começamos
a fazer cada coisa de maneira diferente,
e a ver também o próximo de uma maneira diferente.
Estamos evoluindo espiritualmente
para viver e habitar em um mundo diferente.
Nessa evolução reencontraremos aquilo que um dia fomos,
mas foi perdido, esquecido por nós nessa ânsia doentia por ter.
Nesse tempo presente reconquistaremos o que parecia ser impossível:
Sermos muito mais do que termos!
Evolução é isso: mudar.
E reconquistar o que nos parecia impossível
só vem com a firme vontade da mudança
que permite o reencontro com
aquilo que perdemos no meio do caminho.
Cometer os mesmos erros não é mudar, é estacionar.
Até quando cometemos erros diferentes já estamos evoluindo.
Mas, o ideal é sempre fazer aquilo o que é correto.
É preciso ser muito corajoso para fazer isso.
E, ter muita boa-vontade, a vontade sincera de fazer acontecer,
dia após dia, aqueilo que precisa ser feito.
Quando evoluímos, conquistamos o que merecemos,
e, somos e temos somente aquilo
que estamos preparados para administrar.
Não adianta querermos alcançar o que não nos pertence,
e nem o que não somos.
A evolução, a conquista, a mudança é essa:
Mudemos primeiro a nós mesmos, e receberemos,
conquistaremos por inteiro o que merecemos.
Evoluiremos por aquilo que somos,
por aquilo que fizemos de nós mesmos em cada passo.
Provemos a mudança e recebamos por herança
aquilo que nosso Pai sempre nos deu,
e que esteve sempre guardado pra cada um de nós.
O que não é pouco, pois o mundo pertence a Ele.
Nesse tempo presente, quem é que chegará até nós,
como uma voz amiga para nos dar aquele “toque”?
Quem é que está no “ponto” de mudança,
nesse momento para dar um salto evolutivo,
nesse tempo para que essa pessoa chegue?
E, sobretudo, deixemos que Ele venha falar conosco.
E, assim, a nossa própria vida encontra um recomeço...
Um abraço do Macaco
Leia Conflitos Parte 1 clicando aqui.
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O Macaco disse: seja original e escreva o seu próprio texto, mas se copiar, cite a fonte:
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